Pamonha doce de forno

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Pamonha doce de forno

17 de maio de 2020

Descrição

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Há cerca de duas semanas, não há um dia sequer em que eu não sonhe que estou viajando. Desde viagens para lugares distantes, como o Japão e seus velozes trens-bala, até lugares bem próximos, como Alto Paraíso, um município no Nordeste de Goiás que é famoso pelas boas energias, trilhas e cachoeiras e pela boa comida goiana.

E, das comidas goianas, uma das que eu mais gosto certamente é a pamonha. Há quem diga que pamonha de verdade tem que ser salgada; há quem garanta que não existe pamonha que não seja doce. Eu nunca fui radical, sempre gostei tanto de um jeito quanto de outro. Mas nunca mais tinha comido desde que me tornei vegana.

Mas vieram os sonhos. Sonhos insistentes, teimosos, cheios de luz, cores, cheiros, sabores. Sonhos com pamonha, vê se pode. Daí cismei e resolvi que ia preparar. Os milhos verdes, eu tinha. Mas faltavam as palhas. E eu não queria fazer pamonha em saco plástico ou gastando quilômetros de papel alumínio.

Fucei a internet em busca da receita ideal. Não a encontrei, mas achei uma que pareceu simples e com resultado simpático. Valia a pena tentar.

Gente, claro, não é a mesma coisa que a pamonha tradicional, tão úmida e perfumada pelo cheirinho da palha cozida. Mas, para mim, deu barato de pamonha direitinho. E com a vantagem de ser muito fácil de fazer.

Eu preparei pamonha doce, porque adoro. Mas acredito que não haja mistério para preparar salgada.

Receita livremente adaptada de várias outras (em especial, essa daqui)

Ingredientes

4 espigas de milho verde grandes, bem granadas e amarelas
2 colheres (sopa) de óleo de milho
1/2 xícara de açúcar
1 boa pitada de sal
1 colher (chá) de fermento químico em pó

Modo de Preparo

Preaqueça o forno a 180°C. Unte com óleo um assadeira com capacidade para 1,5 L de massa (eu usei uma forma descartável de alumínio sem untar).

Higienize as espigas de milho. Acomode uma espiga de milho em uma tigela grande e, com uma faca serrilhada, debulhe-a. Repita a oeração com as demais espigas.

Triture o milho no processador de alimentos ou no liquidificador até obter um purê (não fica homogêneo – a textura lembra uma polpa). Devolva o purê para a tigela onde ele foi debulhado.

Em uma leiteira pequena, aqueça o óleo em fogo baixo. Quando estiver bem quente, desligue o fogo e derrame-o sobre o milho batido, misturando com cuidado com uma colher de pau.

Acrescente o açúcar e o sal e misture bem. Por fim, adicione o fermento em pó, mexa até incorporar e verta a massa na forma preparada.

Leve ao forno até que a massa fique firme e douradinha. Sirva com um café!

Observações Finais

* Se quiser preparar de um jeito um pouco mais autêntico, rale o milho no ralador de furinhos.

* Pode acrescentar pedacinhos de queijo, que fica ótimo. Eu não coloquei porque não botei muita fé no meu queijo vegano.

* É facinho adaptar essa receita a uma versão salgada – basta suprimir o açúcar e aumentar a quantidade de sal. Acrescente queijo, temperos, como cebolinha e salsinha, pequi (se gostar), linguiça apimentada refogada (se comer).

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Quiabo grelhado sequinho
próximo
Pãozinho vegano de batata (ou abóbora, ou mandioquinha, ou mandioca…)
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