Compota de kinkans

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Compota de kinkans

28 de fevereiro de 2021

Descrição

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Conhece kinkan? Ela também é chamada de kumquat ou de laranjinha japonesa. É uma fruta cítrica miudinha, pouco maior que um tomate tipo grape. Quando madura, fica com a casca bem alaranjada. Pode ser comida pura, com casca e tudo (eu amo), mas há quem evite porque sente picar a língua.

Meu sonho era ter um pé de kinkans. E um abacateiro. E uma goiabeira. E algumas mangueiras diferentes. E um caramanchão com maracujás. E um pé de pitaias. Mas estou divagando. Enfim, eu queria ter um pé de kinkans porque sou louca por elas, mas infelizmente só encontro de vez em quando.

Da última vez que comprei, consegui quantidade suficiente para não comer tudo de uma vez feito uma esganada. Daí, fiz compota. Cês gostam? Eu tenho um paladar meio velho, curto geleias de cítricos amarguinhas (as da mamain são as melhores do planeta). Aquelas casquinhas de laranja cristalizada, que fazem um sucesso danado aqui no blog? Amoooo. Doce de cidra? Mindá.

Enfim, se você gosta de doces cítricos, vai amar essa compota. Como são pequeninas, as frutinhas ficam super macias com o cozimento. E lindas, quase translúcidas, com um gosto cítrico intenso. Um toque de acidez e de amargor dão um tchans à doçura predominante. Impossível parar de comer.

A lista de ingredientes é bem besta – kinkan e água. O preparo em si é bem simples, mas é preciso seguir o passo a passo direitinho, que envolve levar as frutinhas à fervura por três vezes. O mais complicado, garanto, é tirar as sementes das frutas. Sempre escapa alguma, que você pode tirar durante o preparo ou na hora de comer.

Receita ligeiramente adaptada da publicada no caderno Paladar, do Estadão

Ingredientes

600 g de kinkans
250 g de açúcar

Modo de Preparo

Higienize as kinkans. Corte com cuidado as extremidades de cada fruta (não vá cortar demais, as frutas são muito pequenas pra desperdiçar). Corte-as ao meio, no sentido do comprimento, e remova as sementes.

Em uma panela média, adicione as kinkans e cubra-as com água. Leve ao fogo até levantar fervura. Desligue o fogo e, com cuidado, escorra as frutinhas para uma peneira. Devolva as frutas para a panela e repita o processo mais duas vezes (isso mesmo, você vai ferver as kinkans três vezes, no total).

Escorra as frutas uma última vez e acomode-as em uma panela de fundo grosso (eu usei uma de ferro esmaltado). Elas estarão mais translúcidas e macias, então aproveite para apertar com uma colher de pau aquelas que ainda parecem ter sementes. Cuidado para não se queimar!

Adicione o açúcar, misture com a colher de pau e leve ao fogo baixo, mexendo ocasionalmente, até que a calda esteja amarela e densa e as frutas, bem macias e alaranjadas.

Deixe esfriar e acomode em uma compoteira (isso ainda existe?) ou pote de vidro bonito, se for consumir rápido. Se quiser guardar ou presentear, é melhor usar um vidro esterilizado.

Observações Finais

Para esterilizar meus potes de conservas, eu faço o seguinte: primeiro, higienizo muito bem o pote e a tampa. Eu normalmente reaproveito potes de geleias, conservas, óleo de coco. Mas já dou a dica “pro” da minha mamain: para não ‘herdar’ cheiros e vedar com perfeição, reaproveite o pote de vidro, mas use uma tampa de metal novinha.

Dito isso, voltemos à esterilização. Numa panela grande o suficiente para cobrir de água o pote de vidro em pé, coloco um pano de cozinha no fundo e encho até a metade. Encho todo o pote de vidro de água, acomodo na panela e completo com água até cobrir o pote. Levo ao fogo até ferver. Quando isso acontece, abaixo o fogo e deixo ferver por 15 minutos.

Passado esse tempo, uso luvas e pinça de silicone para remover o pote de vidro da panela e acomodar sobre uma grade de metal, com a boca virada para baixo (muito cuidado, tá? O pote pode estourar se sofrer um choque térmico).

Gosto de envasar o doce ou a geleia ainda quente. Depois disso, acomodo o pote cheio e bem tampado na panela com o pano no fundo, completo com água e deixo ferver de novo por 15 minutos.

Removo de novo com o maior cuidado do mundo e deixo esfriar sobre a grade. Daí, acho que dá para conservar até uns 6 meses fechado, em temperatura ambiente. Depois de aberto, tem que levar à geladeira, tá?

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