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Vá dizer que isso nunca aconteceu com você: você pesquisou, quebrou a cabeça e enfim elaborou aquela sobremesa complexa, sofisticada, uma verdadeira ‘explosão de sabores’. Aí, ofereceu-a a alguma criança e a pestinha gracinha simplesmente mandou um “não quero, não gostei”, sem ao menos provar. Isso aconteceu comigo agora, no fim de ano.

No Natal, preparei sobremesas que eu julguei capazes de agradar a gregos, troianos e baianos, mas me esqueci dessa simplicidade desconcertante das crianças. A sobrinhada torceu o nariz para tudo e preferiu tomar sorvete industrializado, daqueles mais safados. Cuén.

No almoço de ano novo, fiquei safa. Resolvi que ia fazer o doce preferido de boa parte das crianças (e de muitos adultos também): BRIGADEIRO. Claaaaaaro que eu não resisti e fiz uma versão ‘gourmet’ – mas nada tão diferentão assim.

Para dar uma graça a mais (e facilitar minha vida na hora de transportar), me inspirei na Teresa e na Lica e acondicionei o brigadeiro em marmitinhas plásticas, acompanhado de confeitos variados. Nem preciso dizer que todo mundo adorou, né?

Vou dar aqui a receita que usei para fazer os brigadeiros branco e preto, mas faça a sua receita preferida. Só não perca de vista a ideia gênia. Você vai  arrasar nos piqueniques e encontrinhos com as migas. Ah, se preferir, faça um laço bonito, prenda uma colherzinha junto e dê de presente a alguém que adora brigadeiro.