Bolo rainha da cocada preta

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Bolo rainha da cocada preta

13 de outubro de 2015

Descrição

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Nome bombástico, né? Eu explico a origem. Mas, como eu gosto de uma historinha, senta, que lá vem 😉

Há algumas semanas, recebi dos fofos da Natue uma farinha que substitui a farinha de trigo de igual para igual em bolos, biscoitos e outras gostosuras – pelo menos, é o que o fabricante garante.

Fiquei super curiosa, até porque já tinha ouvido falar bem dos produtos dessa marca. Mas acabou que eu saí de férias, quebrei dente, voltei e só agora, no feriadão, consegui ligar o forno de novo.

Para testar a tal farinha, resolvi adaptar uma receita que eu adoro – o bolo nega maluca da Tia Zeci. Como pretendia trazê-lo para o trabalho e tenho uma colega que tem intolerância severa a lactose, deixei-o sem leite e derivados também.

Mudei tanta coisa que obtive um bolo muito diferente. Mas igualmente delicioso.

Já vou avisando que não é bolo para agradar criança – pelo menos, não qualquer criança. É pouco doce e super chocolatudo, com o sabor de coco bem presente. Quanto à textura, é ligeiramente mais seco, denso e granuloso do que um bolo com farinha de trigo – as fatias precisam ser mais grossas para não virarem farofa. Feitas essas ressalvas, AFFF, que bolo bom. Não houve quem não gostasse.

E foi assim que o docinho e super popular nega maluca ganhou uma versão adulta, escuríssima, cheinha de coco e atitude. Prove aí e me conte se ela ganhou o seu coração 😉

Receita adaptada daqui

Ingredientes

Para o bolo:

1 xícara de cacau em pó não adoçado (eu uso o 100% extra-brute da Barry)
1 xícara de café forte bem quente (preparei 2 espressos lungos da Nespresso)
3 ovos (eu uso caipira orgânico)
1/2 xícara de óleo de coco (use o óleo vegetal que achar melhor)
2 xícaras de açúcar de coco bem apertadinho na xícara medidora (se preferir, use mascavo)
2 xícaras (chá) de farinha sem glúten
1 xícara de coco desidratado ralado
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de fermento em pó*

Para a calda:

1/2 xícara de água
100 g de açúcar cristal
15 g de cacau em pó não adoçado
Opcional – mais coco ralado desidratado (usei o que havia restado no pacote de 100g)

Modo de Preparo

Ligue o forno a 180ºC. Unte com óleo vegetal uma forma de anel com capacidade para 6 xícaras, polvilhando-a com cacau peneirado.

Numa tigelinha, combine o café e o cacau em pó peneirado usando um fouet. Reserve.

No liquidificador, adicione os ovos, o óleo e o açúcar e bata bem (por uns 2 a 3 minutos). Adicione a mistura de cacau e café e bata por mais 2 a 3 minutos.

Em uma tigela grande, combine a farinha, o coco ralado, o sal e o fermento. Adicione o conteúdo do liquidificador e misture delicadamente até obter uma massa homogênea (é uma massa um pouco densa, não se assuste).

Despeje a massa na forma preparada, espalhando-a uniformemente com o auxílio de uma espátula de silicone.

Leve ao forno por uns 40 minutos ou até que o bolo passe no teste do palito.

Ah, a calda – quando estiver perto de tirar o bolo do forno, pode prepará-la. Basta combinar os ingredientes em uma panelinha e levar ao fogo por uns 10 minutos, vigiando de perto (a mistura sobe e pode transbordar) e misturando ocasionalmente. A consistência deve ficar semelhante a de uma calda de chocolate comprada pronta.

Retire o bolo do forno e acomode-o em uma grade para esfriar. Com uma faca ou palito de churrasco, faça alguns furos em sua superfície e despeje a calda quente por cima. O objetivo é que ela penetre nos furos, deixando o bolo mais úmido e ligeiramente mais doce.

Passados uns 15 a 20 minutos, vire o bolo em um prato grande e, em seguida, devolva-o à posição em que estava no forno no prato de servir.

Se puder, deixe-o esfriar até a temperatura ambiente. Sirva com café e veja o que é bom 😉

Observações Finais

* Este post foi feito durante a parceria do blog No Calor do Fogão com a Natue e reflete a minha opinião sincera sobre a loja e seus produtos.

* Lembre-se: se o bolo for para alguém que tem doença celíaca ou intolerância severa, certifique-se de o fermento que você está usando é sem glúten. Os ingredientes do fermento são naturalmente isentos, mas podem apresentar vestígios, caso tenham sido processados em equipamentos que também beneficiam trigo.

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